Psicanálise e Filhos: O Labirinto Contemporâneo – Pais Exaustos, Filhos Digitais e a Crise da Lei
outubro 1, 2025
Resumo Este artigo investiga o “labirinto contemporâneo” da parentalidade, dissecando as dinâmicas exploradas nos capítulos 13 e 14 do curso “Psicanálise e Filhos”. A primeira seção aborda a clínica do esgotamento, analisando o burnout parental como uma exaustão psíquica alimentada pela pressão cultural por uma “família perfeita”. Demonstramos como essa indisponibilidade emocional dos pais gera
A Alma em Transbordo: Primeiros Socorros Psíquicos e a Clínica do Vínculo
setembro 30, 2025
Ao concluirmos o módulo “O Sintoma como Bússola”, somos levados a afinar a nossa escuta para dois dos aspetos mais delicados e potentes do trabalho com a infância. Primeiro, o que fazer diante da “crise”, do momento em que a criança parece transbordar, num estado de agitação que popularmente rotulamos de “superestimulação”? E, em segundo
O Sintoma como Bússola: Escutando o Sofrimento Para Lá do Diagnóstico
setembro 30, 2025
Entramos no terceiro módulo da nossa jornada, “O Sintoma como Bússola”, e com ele, somos confrontados com uma das mais dolorosas e urgentes questões da parentalidade no século XXI. O que fazemos quando uma criança sofre? A nossa cultura, imersa na lógica da eficiência, da especialização e do mercado, oferece-nos um roteiro aparentemente claro: identificamos
Do Trauma à Esperança: A Reparação do Apego e a Construção da Base Segura
setembro 30, 2025
Na jornada de constituição do sujeito, os laços afetivos primordiais são o solo sobre o qual a personalidade se ergue. Este solo pode ser fértil e nutritivo, ou pode ser árido e rachado. A psicanálise nos ensina que as experiências mais impactantes – tanto as que nos estruturam quanto as que nos fragmentam – ocorrem
Tecendo o Eu: A Palavra, o Brincar, o Tempo e a Arte de “Estar Lá”
setembro 30, 2025
Após o drama do nascimento, que lança o sujeito no mundo da separação e da falta, inicia-se o delicado e monumental trabalho de tecer os laços que constituirão o Eu. Este processo não é automático nem meramente biológico; é uma jornada artesanal, construída fio a fio na interação entre o mundo interno da criança e