O Baile de Máscaras da Mente: A Arte e a Ética do Diagnóstico Diferencial no TDAH
setembro 12, 2025
No grande salão da clínica contemporânea, uma valsa frenética é dançada em torno de um dos diagnósticos mais onipresentes e, talvez, mais mal compreendidos do nosso tempo: o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Pacientes e profissionais, muitas vezes movidos por uma angústia genuína e uma busca por alívio, rodopiam em torno de
O Termômetro e o Legado: Uma Leitura Psicanalítica da Família no Contexto do TDAH
setembro 12, 2025
Após assentar os fundamentos do TDAH, seu diálogo com a psicanálise e as nuances do desenvolvimento infantil, chegamos a um ponto de virada, a uma “revolução de paradigmas” que constitui talvez o gesto mais radical e necessário da abordagem psicanalítica: o deslocamento do foco do indivíduo para a família. A tese que guia este capítulo
A Arte de Observar o Invisível: A Avaliação Psicanalítica do TDAH para Além do Checklist
setembro 12, 2025
Após assentar os fundamentos teóricos que posicionam o TDAH como um sintoma da nossa civilização e uma expressão da biografia do sujeito, adentramos agora o coração da prática clínica: o ato de avaliar. Longe de ser um procedimento técnico e neutro, a avaliação psicanalítica do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) se apresenta
A Arqueologia da Alma: O TDAH no Tempo do Desenvolvimento Infantil
setembro 12, 2025
Após estabelecermos o que é o TDAH e qual o olhar geral da psicanálise sobre ele, adentramos agora o coração de sua perspectiva: o desenvolvimento infantil. A psicanálise, em sua essência, é uma disciplina histórica; ela postula que nenhum sintoma nasce do nada (ex nihilo), mas emerge como um “artefato histórico”, um monumento enigmático cujas
A Revolução da Escuta: Da Biologia à Biografia na Compreensão Psicanalítica do TDAH
setembro 12, 2025
Após desmistificar o conceito de Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) e situá-lo como um sintoma da nossa civilização, o curso nos convida a dar um passo adiante e aprofundar o olhar especificamente psicanalítico. A proposta aqui não é meramente complementar, mas sim revolucionária. Trata-se de uma “virada de mesa” conceitual que busca